A democracia sangra após a derrota da PEC do Voto impresso
Em mais um cruel ataque à vontade popular, câmara federal desrespeita a soberania popular e diz NÂO à transpârencia nas eleições.
A Proposta de emenda à constituição federal foi rejeitada na câmara federal por maioria dos partidos. Eram necessários 308 votos, mas apenas 229 parlamentares votaram SIM, 218 votaram NÃO. O deputado Vitor Hugo pediu adiamento da votação em 5 sessões, porém foi negado pelo presidente da casa Arthur Lira.
A PEC 135 de 2019 determina a obrigatoriedade da impressão de cédulas físicas em eleições, plebiscitos e referendos. Esses papéis seriam depositados em urnas para fins de auditoria, segundo a proposta. Quem votou ‘sim’ é a favor do voto impresso. Quem votou ‘não’ é contra o voto impresso.
Orientaram contra a proposta PT, PL, PSD, MDB, PSDB, PSB, PDT, Solidariedade, Psol, Avante, PCdoB, Cidadania, Minoria, PV, Rede e oposição.
PSL, Republicanos, Podemos e liderança do governo orientaram o voto favorável.
Liberaram a bancada PP, PSC, Pros, PTB, Novo, Patriota e Maioria.
Dos deputados eleitos através da onda bolsonarista votaram NÃO.
São eles:
- Delegado Waldir
- Joice Hasselmann
- Júnior Bozzella
- Luciano Bivar
- Nereu Crispim
- Professora Dayane Pimentel
- Kim Kataguiri
- Vinicius Poit
Ausentes estiveram o Deputado Silveira, pela prisão injusta e o deputado Marcelo Álvaro Antônio PSL MG
Dos deputados federais do Vale do Paraíba eleitos, Eduardo Cury (PSDB) votou NÃO, e o deputado estadual Milton Vieira Republicanos, votou SIM.
Porém a guerra, contra a falta de transparência não está perdida, pois o senado federal tem uma PEC de 2015, que a CCJ pode desmembrar o trecho do voto impresso, e colocar em votação no senado. Ainda resta uma esperança para a transparência das eleições.
